A arte de rir de si mesmo :B

(Baseado em fatos reais)

E nós estávamos lá, era um momento esperado, quase mágico (eu disse quase), quando de repente, EU tropecei, quase caí.

Eu poderia ter gritado, chorado, cavado um buraco no asfalto e ficaria lá forever.

Mas não, talvez como reflexo do desespero, eu simplesmente ri. E ri MUITO. Nós rimos, e foi engraçado (depois de toda a vergonha), e assim, virou mais um capítulo do meu livro.

Estamos cansados de saber que rir é o melhor remédio.

Você acaba de terminar com o FDP do seu EX-namorado, e aquela sua amiga (muito louca por sinal) te liga, e depois de 35 minutos ouvindo suas lamentações, ela solta um : "Hum legal, agora filhota, vamos fazer a fila andar porque aquele mamão já tava passado... ", e você, cai em si novamente e ri, e vocês riem descontroladamente ao telefone, e as mágoas vão embora, mesmo que por um instante.

Brasileiros têm fama de serem felizes apesar dos pesares, na teoria não, mas na prática, provamos que em muitas situações temos a capacidade de achar graça nas mais diversas situações, inclusive em alguns dramas da vida.

E é aí que está a chave da felicidade, o que nós procuramos a vida toda, está no nosso dia-a-dia, e passa despercebido!

Somos artistas todo o tempo, nossa vida é a mais sublime das artes, e nós temos o dom de deixá-la mais leve rindo de tudo, rindo do mundo, rindo de nós. Não num tom de humilhação, nada de zombar, nada disso. O dom de rir de nós mesmos vem à tona quando, num momento de fraqueza, achamos a força que precisávamos, retomamos a auto-confiança, lembramos de quem somos e onde queremos chegar, e assim rimos daquele acontecimento tão leviano, tão bobo, que por alguns segundos nos deixou sem ar, confusos e fracos, mas, nos damos conta de que somos bem maiores (e melhores) que aquilo, e não nos deixamos abater.

E o melhor disso tudo é que está presente em todos nós. Melhor que isso, só desconto de 90% na Tiffany & Co. baby ;p.

Você tem esse dom, vá em frente, meu amigo; o caminho é loooooooongo, e eu, vou rindo :D

Texto dedicado à André Miranda dos Anjos