O título é duvidoso eu sei, mas no fim vocês sempre entendem minhas ideias, então fiquem tranquilos e leiam essa bagaça :D
Hoje eu, finalmente, vim falar do amor, de verdade, dos meus amores passados, mas que serão atuais e presentes enquanto forem lembrados.
A minha vida toda (que não é muita coisa) sempre fui muito seletiva nos assuntos correspondentes ao coração, talvez seja por nem sempre ter sido "desejável", se é que vocês me entendem, eu coloquei na minha cabeça que conhecia muito bem os homens e que saberia quem seria bom ou não para mim. Totalmente ingênua e suscetível, admito, mas, quando resolvo ser "doutora" em algum assunto, a vida tem que provar que não entendo daquilo. Enfim, tive poucos amores (ao todo 2), e quando o amor invade a minha vida, tenho que confessar, muda minha forma de pensar, de agir, de ver o mundinho lá fora (é, eu comprovei isso na 2ª vez que o cupido, muito idiota por sinal, insistiu em atravessar meu caminho, mas eu continuo acreditando nele, sou alienada já disse).
Meu 1º amor, inteeeenso, fofo, meigo e muito imaturo de ambas as partes. Mas aprendi muitas coisas importantes, afinal, amor ensina né? Ensina a como ser trouxa também. Aliás, essa era a frase que eu mais ouvia enquanto me rendia aos encantos daquele mundo novo. Ele teve um fim, claro, mas continua sendo memorável. Achei que jamais passaria pelo amor, quer dizer, pelo menos que demoraria uns 10 anos. Na verdade demorou 2.
O 2º, aaah o segundo, foi rápido, mas não indolor. Aconteceu e veio de onde eu menos esperava. Mais uma vez, como boa pisciana que sou, tentei inúmeras vezes mudar o meu cotidiano para agradar o "querido" em questão. Aprendi a como ser trouxa mais uma vez (tudo bem que não se aprende a mesma coisa duas vezes, mas eu aprendi dessa vez, de uma forma diferente, talvez mais evoluída) numa situação completamente inversa à do 1º, aprendi como ser um trouxa ampliada e intensificada.
Você deve estar achando que eu desisti né? Pois é, desisti várias vezes, mas não consigo levar a desistência por muito tempo. Eu aprendi a ser trouxa, não sou hipócrita, admito, eu quando amo sou eternamente trouxa.
MAS ser trouxa tem lá suas vantagens. Quando se é trouxa, fica estampado na face o quanto amamos aquele alguém, o quanto o queremos bem, o quanto queremos ser bons o suficiente para aquela pessoa, que, pelo menos naquele momento, é indispensável para o seu bem estar.
Por isso quando perguntam, digo que não sou romântica, longe de mim!
Romântica não, sou uma verdadeira, trouxa. Hihihi' :)
"Aff Laura, não acredito que você postou isso!" (Voz da consciência, cheia de bom senso no momento).
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Ser trouxa é uma dádiva
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1 comentários:
'...tenho que confessar, muda minha forma de pensar, de agir, de ver o mundinho lá fora...' - é amiiga, somos muitooo iguais, acho que é por isso que eu te amoo tanto :)
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